Integrantes da PF declararam que acessar o inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro é uma etapa estratégica. Isso porque será possível identificar como o processo tem sido conduzido, além de analisar as informações e provas já obtidas.
O inquérito da PF foi aberto por solicitação de Raquel Dodge, procuradora-geral da República. A motivação foram dois depoimentos dados para procuradores federais.No pedido de abertura das investigações, Raquel Dodge afirmou que foram relatadas supostas ilegalidades graves.
Em um dos depoimentos, o nome do depoente não foi revelado. O outro foi do ex-policial militar Orlando de Oliveira Araújo, conhecido como Orlando de Curicica, que está preso na penitenciária federal de Mossoró (RN) desde junho.
Orlando é apontado pela Polícia Civil do Rio como um dos principais suspeitos pela morte de Marielle e Anderson Gomes. Entretanto, ele afirma ter sido vítima de pressão da Polícia Civil do Rio para confessar os assassinatos.
Suspeitas De acordo com a procuradoria, os depoimentos indicam a atuação de milícias; que houve proteção policial ilegal a criminosos; a existência de uma organização criminosa, formada por agentes públicos e integrantes do jogo do bicho no Rio; e suposto desvio de conduta de policiais do Rio.A Procuradoria-Geral da República aponta que há indícios de má conduta de policiais e falta de isenção nas investigações.
Agora que você chegou ao final deste texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais