POLÍTICA DE PREÇOS

Guedes quer subsidiar diesel para evitar greve de caminhoneiros antes da eleição

Nesta quinta a Petrobras anunciou aumento de 18,77% para gasolina, 16% para o gás de cozinha e 24% para o diesel nas refinarias

Créditos: Agência Câmara
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O ministro da Economia Paulo Guedes declarou à imprensa nesta quinta-feira (11) que, caso o conflito entre a Rússia e a Ucrânia se prolongue, um subsídio para o diesel pode ser criado para conter a alta do preço do combustível. 

"Vamos nos mover de acordo com a situação. Se isso [a guerra entre Rússia e Ucrânia se precipita e vira uma escalada. Aí sim, você começa a pensar em subsídio para o diesel", disse Paulo Guedes. 

Para Guedes, a lei complementar que corta tributos sobre os combustíveis é suficiente para amenizar o impacto sobre as bombas. 

"Por enquanto, a ideia é o seguinte. O primeiro choque foi absorvido. Agora vamos observar e nos mover de acordo com a situação", declarou o ministro da Economia. 

Livre mercado

O ministro Paulo Guedes e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defenderam a política de preços da Petrobras, que anunciou aumento de 18,77% para gasolina, 16% para o gás de cozinha e 24% para o diesel nas refinarias. 

"O reajuste que houve hoje [quinta-feira] na Petrobras é um procedimento da própria empresa. Desde a Lei do Petróleo, o mercado é livre. Foi o que aconteceu hoje", disse Bento Albuquerque.