BARBÁRIE ECONÔMICA

PIB tem novo recuo em janeiro e confirma cenário de caos econômico

Relatório do BC vai ao encontro de estudo divulgado esta semana pelo IBGE, onde é revelado que, das 15 regiões pesquisadas, 10 apresentaram recuo na produção industrial

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O Banco Central (BC) divulgou nesta quinta-feira (17) o Índice de Atividade Econômica (IBC-BR), que é considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que registrou recuo de 0,99% em janeiro deste ano, o maior desde março de 2021. 

Segundo o BC, os dados sobre a produção nacional divulgados nesta quinta-feira significam que: trata-se do maior tombo do nível de atividade desde março de 2021, quando o recuo foi de 1,67%; primeiro recuo mensal do indicador desde novembro do ano passado. 

No relatório da instituição é informado que, quando comparado com janeiro do ano passado (+0,01), há estabilidade. 

Porém, com a queda registrada em janeiro, o índice de atividade do BC atingiu 138,48 pontos, menor patamar desde dezembro de 2020, quando o registro foi de 138,18 pontos. 

 

Produção industrial desacelera em quase todo o Brasil 

 

Além do custo de vida ter explodido no governo Bolsonaro com a alta constante no preço dos alimentos, a produção industrial também está em frangalhos. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial teve recuo de 2,4% na passagem de dezembro de 2021 para janeiro de 2022. 

Segundo o instituto, a queda da produção industrial foi registrada em 10 dos 15 locais pesquisados: Amazonas (-13%), Minas Gerais (-10,7%) e Pará (-9,8%) registraram os recuos mais acentuados. 

Além dos estados acima citados, também registraram queda na produção industrial o Paraná (-5,1%), Ceará (-3,8%), Goiás (-1,7%), a região Nordeste (-1,6%), o Rio de Janeiro (-1,4%) e São Paulo (-1%). 

 

Brasil de Bolsonaro completa seis meses com inflação acima de dois dígitos


O Brasil do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro da Economia, Paulo Guedes, está há um semestre com inflação ao consumidor acumulada acima de 10%, apontam dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A última vez que o fenômeno ocorreu foi entre 2002 e 2003, logo após o final do governo de Fernando Henrique Cardoso e início do governo Lula. Na época, a inflação acumulada em 12 meses ficou em dois dígitos durante 13 divulgações, de novembro de 2002 a novembro de 2003, sob efeito da pressão do câmbio em meio a turbulências da área política.


 

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