A economia brasileira está no rumo certo e em um de seus melhores momentos dos últimos anos. Quem diz isso não é o presidente Lula ou o ministro Fernando Haddad. O resultado é apontado pelos dados positivos apresentados pela economia brasileira em 2023.
Os economistas Paulo Gala e Marcio Pochmann analisaram através de suas redes sociais diversos indicadores que revelam que o país está na direção certa, com redução da inflação, aumento do emprego, crescimento do PIB e superávit nas exportações.
"O Brasil está bombando no setor externo. Nosso superávit comercial esse ano será um dos maiores do mundo", explica o economista Paulo Gala.
Ele ainda cita a menor taxa de desemprego nos últimos 9 anos, a taxa de inflação reduzida drasticamente desde o início do governo, além do aumento das reservas internacionais do país.
Ele também aponta a importância do crescimento dos BRICS e a expansão dos laços comerciais do Brasil com o bloco econômico:
Os benefícios do "pobre no orçamento"
Para Marcio Pochmann, há sinais claros de que o Brasil está no caminho certo. Um deles é a volta do país às 10 maiores economias do mundo.
"Para o FMI, por exemplo, a recuperação da economia a ser registrada em 2023 permitirá ao Brasil saltar da 11° posição no ranking dos maiores PIB's do mundo alcançada em 2022 para a 9° posição em 2023", completou.
Por isso, o presidente do IBGE defende uma reforma tributária ainda mais ampla que taxe os super-ricos brasileiros para aumento da base fiscal do país.
"Assim como o desemprego retroage ao patamar de oito anos atrás, o país registra a maior massa salarial e o maior número de contribuintes da Previdência Social da história do Brasil, como mostra o IBGE. Se colocar pobres no orçamento público gera tantos resultados positivos ao país, imagina se os super-ricos passarem a ser tributados progressivamente em relação aos seus ganhos", continua Pochmann.
"A reforma tributária recentemente aprovada é o começo. Cabe a continuidade deste debate incluindo o uso dos fundos públicos e seu papel para o desenvolvimento do Brasil", completa o economista.