ECONOMIA

Rebelião digital e déficit de afeto: as tendências para 2026 que vão mudar tudo

O relatório global da Mintel prevê a ascensão do “anti-algoritmo” e uma nova busca por conexões reais. Descubra as tendências que definirão 2026.

Créditos: Pixabay
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As relações entre consumidores, tecnologia e marcas estão prestes a mudar radicalmente. De acordo com o relatório “Global Consumer Predictions 2026 & Beyond”, da consultoria internacional Mintel, três grandes tendências definirão o comportamento global nos próximos anos: o movimento anti-algoritmo, a redefinição da juventude e o déficit de afeto.

A primeira delas, “Anti-Algoritmo”, reflete a crescente resistência dos consumidores à influência invisível dos algoritmos. Antes vistos como ferramentas úteis de personalização, eles agora são percebidos como forças que moldam — e distorcem — identidades e visões de mundo.

Em 2026, mais pessoas buscarão autenticidade e autonomia digital, optando por marcas que priorizem transparência e controle do usuário sobre os dados.

A segunda tendência, chamada “O Novo Jovem”, aponta para a redefinição do que significa ser jovem. Com o aumento da longevidade e o enfraquecimento de marcos tradicionais da vida — como casamento e aposentadoria —, surge um “meio da vida estendido”.

Marcas que ainda associam juventude apenas à idade perderão espaço para aquelas que valorizam propósito, vitalidade e aprendizado contínuo em todas as fases da vida.

Por fim, a Mintel identifica o déficit de afeto, um fenômeno em que a automação e o isolamento social reduzem as conexões humanas. Em uma sociedade fragmentada e marcada por tensões de valores, cresce a demanda por relações genuínas — inclusive com as marcas. Empresas que conseguirem promover proximidade e empatia terão vantagem competitiva.

 

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