As nações do BRICS estão emergindo como protagonistas globais na transição energética, impulsionando um avanço significativo na produção de eletricidade a partir de fontes limpas e renováveis.
De acordo com o relatório Global Electricity Review 2025, as energias de matriz solar e elétrica estão crescendo rapidamente no mundo, mas o destaque é para os países em desenvolvimento.
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"À medida que esse crescimento se espalha, novas superpotências solares estão surgindo. Em 2022, a Índia ultrapassou o Japão e se tornou a terceira maior geradora de energia solar do mundo. Em 2024, o Brasil ultrapassou a Alemanha e se tornou a quinta maior. Juntamente com a China, isso significa que os membros do BRICS agora representam três dos cinco maiores geradores de energia solar do mundo", afirma o relatório.
A China é responsável por 45% do crescimento global das energias solar e eólica no mundo. A Índia conseguiu acelerar profundamente o crescimento de suas bases verdes e deseja triplicar seus resultados até 2030. Porém, como motores da econoia global, ambos os países também tem aumentado suas emissões de combustíveis fósseis.
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O Brasil, em particular, é apontado como um caso de sucesso. Em 2024, nosso país foi o terceiro país que mais cresceu em produção de energia de matriz solar ou eólica, colocando o país ao lado dos líderes na transição energética.
A energia hidrelétrica ainda responde por 55% da geração nacional, mas a energia solar e eólica vêm crescendo rapidamente, somando juntas 25% da nossa produção.
Os EUA e a União Europeia ainda participam, claro, do ranking de produção energética, mas aceleram seu investimento em energias verdes de maneira mais lenta que os países em desenvolvimento.