O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia da inflação, divulgado nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra uma desaceleração na alta dos preços. No entanto, o valor dos alimentos segue sendo o grande vilão da economia.
Em abril, a prévia da inflação foi de 0,43% - abaixo dos 0,64% registados no mês anterior, mas acima de 0,21% do mesmo período em 2021. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,43% e, em 12 meses, 5,49%, acima dos de 5,26%, observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
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Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apenas Transportes (-0,44%) apresentou variação negativa em abril.
O grupo Alimentação e Bebidas sofreu a maior alta, 1,14%, seguido de Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de 0,96%. Juntos os dois grupos respondem por 88% do índice do mês. As demais variações ficaram entre o 0,06% de Educação e o 0,76% de Vestuário.
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Os vilões dos supermercados são tomate (32,67%), do café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%). A alimentação fora do domicílio (0,77%) acelerou em relação ao mês de março (0,66%), em virtude da alta do lanche (1,23%) e da refeição (0,50%) que haviam registrado, em março, altas de 0,68% e 0,62%, respectivamente.
Já nas farmácias, os principais vilões da alta de preços foram itens de higiene pessoal (1,51%) e produtos farmacêuticos (1,04%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Os planos de saúde também aceleraram 0,57%.