A Líbia deverá registrar o maior crescimento econômico do mundo em 2025, com uma expansão projetada de 17,3% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados divulgados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no relatório World Economic Outlook de abril de 2025.
O país norte-africano lidera uma lista composta majoritariamente por economias em desenvolvimento e exportadoras de commodities. Com a guerra civil relativamente pacificada, o país deve conseguir reestabilizar sua trajetória de crescimento, com foco na exportação petrolífera.
Em segundo lugar aparece a Guiana, com crescimento estimado de 10,3%, impulsionado pela crescente produção de petróleo offshore, mas com redução considerável nas projeções anteriores por conta do freio imposto ao comércio global pelos EUA.
Na sequência estão Senegal (8,4%), Guiné (7,1%) e Ruanda (7,1%), todos países africanos que têm se beneficiado de investimentos em infraestrutura e reformas econômicas.
O Butão, no sul da Ásia, aparece em sexto lugar, com avanço projetado de 7%, seguido por Quirguistão (6,8%), Tajiquistão (6,7%), Etiópia (6,6%) e Níger (6,6%). A maioria desses países apresenta economias de base agrícola ou extrativista e tem recebido apoio de instituições multilaterais e parcerias regionais para fomentar crescimento.
A lista reflete a tendência de aceleração econômica em várias nações do Sul Global, muitas das quais vêm recuperando terreno após choques provocados pela pandemia de COVID-19 e instabilidades globais.
Especialistas destacam que, embora os números sejam expressivos, muitos desses países partem de uma base econômica baixa, o que torna as taxas de crescimento elevadas mais fáceis de alcançar.
Segundo o FMI, o Brasil deve crescer 2% em 2025.