Pato se arrepende de defender Djokovic e apaga mensagem: “Eu tomei minhas doses”

Genro de Silvio Santos, o jogador Alexandre Pato voltou atrás na mensagem que tinha postado, chamando o tenista Novak Djokovic de “herói” por não ter tomado vacina contra Covid-19

Alexandre Pato e Silvio Santos (Foto: Reprodução)
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O jogador Alexandre Pato, genro do dono do SBT, o bolsonarista Silvio Santos, se arrependeu de um post que fez, nesta terça-feira (18), em sua conta no Instagram. Ele defendeu o tenista sérvio Novak Djokovic e o chamou de “herói” por não ter se submetido à “picada experimental, se referindo à vacina contra a Covid-19.

“Não se deixou intimidar e nem se curvou ao senhor global. É um homem livre e um herói a ser seguido no movimento de resistência contra o autoritarismo”, escreveu o jogador.

Após a postagem, as críticas foram tantas que Pato resolveu apagar a mensagem, tentou se explicar, sem convencer, e se desculpou.

“Fala, galera! Quero deixar claro a importância de todos os seres humanos se vacinarem!! Eu tomei as minhas doses no exato momento em que fui liberado para tal! E acho importante que todos tenham essa consciência de se proteger e proteger quem está ao seu lado!”, publicou nos stories.

“Na postagem, eu quis valorizar os feitos humanitários do Djokovic e também todas suas conquistas esportivas!! Quando me dei conta de colocações no texto que não condizem com minha maneira de pensar, aí sim apaguei”. Ao final, Pato pediu desculpas.

Foto: Reprodução

Justiça australiana pede deportação do tenista

A Justiça da Austrália anunciou, na manhã de domingo (16), que rejeitou o recurso apresentado pela defesa e decidiu deportar o tenista sérvio, que não participará do torneio aberto do país, um dos principais do circuito.

Com a decisão, Djokovic não poderá conquistar em 2022 seu décimo título em Melbourne e sua 21ª vitória em um Grand Slam, o que seria um recorde no circuito masculino.

Na sexta-feira, o governo do premiê conservador Scott Morrison ordenou novamente sua deportação, alegando, entre outros argumentos, que sua oposição pública às vacinas pode dificultar a gestão da pandemia e levar a “distúrbios sociais”.