O jogador brasileiro Daniel Alves, ídolo do Barcelona e que atuou por anos no popular clube espanhol, está sendo acusado de crimes sexuais contra uma jovem de 23 anos, que teriam ocorrido dentro de uma casa noturna da capital catalão na madrugada de 31 de dezembro do último ano. Após duas semanas de repercussão do caso, ele acabou tendo a prisão preventiva na sexta-feira (20) decretada pela juíza do caso após dar três versões diferentes em seus depoimentos.
A partir daí, o atleta famoso, milionário, participante de três Copas do Mundo e que se consagrou por atuar num dos times mais vitorioso do planeta foi levado por policiais para a Penitenciária Brians 1, uma instalação de segurança máxima que fica no município de Sant Esteve Sesrovires, a pouco mais de 20km de Barcelona.
O presídio, chamado pelos seus ocupantes e por criminosos espanhóis de “El Pozo” (“O Poço”), para os padrões brasileiros é um local muito estruturado, disciplinado e bem cuidado, ainda que inúmeras denúncias nos últimos anos tenha acusado servidores locais de ter cometido agressões e torturas contra detentos, assim como há registros de episódios de violência entre os internos e até suicídio.
Num primeiro momento, Alves está num setor de triagem, num cela individual, onde as autoridades do local observam sua reação e adaptação ao local. Nos próximos dias, o lateral-direito deve ser realocado num outro cárcere, onde dividirá espaço com outros presos, embora a realidade nessas celas seja bem diferente das penitênciárias brasileiras, já que apenas três ou quatro detentos habitam cada unidade desses espaços, contrastando com a hiperlotação registrada na maioria de nossos estabelecimentos.
Veja inúmeras imagens das áreas interna e externa da Penitenciária Brians 1, na Catalunha:
