COPA SUL-AMERICANA

Corinthians e Fortaleza ficam no empate e vaga na decisão da Sul-Americana está em aberto

Quem passar encara na grande final o vencedor do duelo entre a LDU, do Equador, e o Defensa y Justicia, da Argentina

Corinthians e Fortaleza pelas semifinais da Copa Sul-Americana 2023.Créditos: Reprodução/SBT
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Corinthians e Fortaleza empataram em 1 a 1 na noite desta terça-feira (26), na Neoquímica Arena em São Paulo, pela partida de ida das semifinais da Copa Sul-Americana. Desorganizado e sem um padrão de jogo razoável que garantisse um resultado melhor dentro de casa, o Timão decepcionou seus torcedores. Já o Fortaleza, leva um ótimo resultado para casa e começa a se credenciar para a disputa de seu primeiro título internacional.

A partida de volta, que irá decidir quem fica com a vaga na grande final, está marcada para a próxima terça-feira (3), no Castelão, em Fortaleza. O jogo será transmitido pelo SBT na TV aberta, além da ESPN e da plataforma Star+. Um novo empate leva a decisão para os pênaltis.

Na outra semifinal, LDU (Equador) e Defensa y Justicia (Argentina) se enfrentam. O jogo de ida ocorre amanhã (27) em Quito. A volta será na quarta-feira da próxima semana (4), em Buenos Aires.

Os vencedores se enfrentam na grande final do torneio, marcada para o próximo 28 de outubro, um sábado.

Primeiro tempo

Os primeiros 20 minutos de jogo foram mornos. O tricolor cearense, visitante, esperou os donos da casa tomarem a inciativa do jogo, o que não ocorreu. Com Renato Augusto jogado para as alas, o Timão perdeu sua força ofensiva no início da partida. Já o Fortaleza tentava se encaixar e aproveitar as brechas do adversário. Trocou mais passes e procurou alguns cruzamentos despretensiosos antes de anotar o primeiro gol do jogo.

Aos 19 minutos, em escanteio pelo lado direito do ataque, José Welison subiu mais alto que o zagueiro Gil e, de cabeça, guardou! Cássio ainda conseguiu tocar na pelota antes que ela estufasse as redes. O árbitro da partida, o uruguaio Stepan Ostojich, viu uma falta do jogador do Fortaleza e anulou o gol. Mas o VAR chamou e o tento que saiu aos 19 minutos só foi validado aos 26.

Após o gol, o Fortaleza continuou mostrando um futebol mais consistente. Aos 32 tentou uma jogada com Bruno Pacheco na área corintiana. Ele foi derrubado, calçado pelo zagueiro Gil no bico da área, e pediu pênalti. Mas para o árbitro uruguaio, não foi nada.

O Corinthians parecia entregue, esperando para tomar providências só no segundo tempo, quando aos 40 minutos o lateral Fágner roubou a bola, deu um chapéu em Zé Welison e caiu após a trombada com o jogador adversário. De volta ao centro da cancha, Renato Augusto pegou a sobra e deu um belo passe para Yuri Alberto, entre a zaga tricolor. O atacante dominou, carregou e bateu cruzado para empatar o certame e agitar a torcida corintiana.

Segundo tempo

Empurrado pela torcida e entusiasmado com o belo gol de empate do final da primeira etapa, o Corinthians voltou mais ligado para a segunda etapa. Mesmo sem grande inspiração, foi para o ataque. Enquanto isso, o Fortaleza fechava a marcação e aguardava o momento certo para empreender um contra ataque.

O atacante Marinho desfalcou o Fortaleza aos 8 minutos, dando seu lugar a Yago Picachu. Marinho sentiu uma lesão após dividida minutos antes com Fábio Santos e Gil. Descansado, Picachu recebeu a bola na entrada da área corintiana - no mesmo minuto que entrou na partida - e deu um belo chute que passou rente à trave.

Mal treinado e sem um padrão de jogo, o Corinthians não conseguiu organizar seu entusiasmo inicial e a partir dos 15 minutos o Fortaleza voltou a dominar o jogo. Aos 16 Brítez encaixa uma bela bicicleta que Cássio defende. Aos 18, Yago Picachu solta outra bomba, que também fica nas mãos do goleiro corintiano.

A segunda metade da etapa final ficou marcada pela falta de inspiração das duas equipes. Os donos da casa, ainda que bem na marcação e frustrando as tentativas mornas do adversário, também não apresentou muita coisa além disso. Os visitantes, apesar de parecerem mais seguros, também não levaram perigo.

A última meia hora de jogo ficou marcada por muita disposição física, pegada na marcação e nenhuma oportunidade clara de gol. Assim foi até o apito final.