Um dos esportes coletivos mais populares do mundo e integrante do programa olímpico desde os Jogos de 1936, o basquete deve ser uma das modalidades a atrair mais audiência nos Jogos de Paris. Ainda mais com a presença dos principais astros da NBA que fazem parte da seleção masculina dos Estados Unidos, considerada por muitos uma nova versão do Dream Team de 1992.
E o Brasil volta ao torneio após ter estado ausente em Tóquio 2020. A classificação veio com o título da equipe no Pré-Olímpico disputado na Letônia, quando os brasileiros derrotaram os donos da casa na final da competição.
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Dona de três medalhas de bronze olímpicas (1948, 1960 e 1064) e de dois Mundiais (1959 e 1963), a seleção masculina também conta com dois dos maiores pontuadores da história dos Jogos Olímpicos.
Oscar Schmidt
Segundo maior cestinha da história do basquete masculino, superado apenas neste ano por LeBron James, Oscar Schmidt é o maior nome de uma geração que teve como um de seus grandes feitos impor aos EUA sua primeira derrota em competições oficiais dentro de casa, nos Jogos Pan-Americanos de 1987. E é até hoje o maior pontuador da história das Olimpíadas, uma marca difícil de ser batida.
São 1.093 pontos em 38 jogos. Alguém pode dizer que o recorde se deve ao número de participações de Oscar, mas a média de pontos desmente o argumento. São 28,8 pontos por partida, superior a qualquer outro dos atletas da lista dos dez maiores.
Em 1988, o ala brasileiro conseguiu a incrível média de 42,3 pontos por jogo. Foi neste ano que ele estabeleceu outro recorde que perdura, de maior número de pontos marcados por um atleta em uma só partida: 55, contra a Espanha. Até hoje, Oscar lamenta o fato de ter errado o último arremesso que poderia ter selado uma vitória contra a União Soviética, campeã da competição, nas quartas de final.
Wlamir Marques
Assim como Oscar, Wlamir Marques integra o seleto grupo que faz parte do Hall da Fama da Federação Internacional do Basquete e é o quarto na lista dos dez maiores pontuadores da história das Olimpíadas, com 537 pontos em 33 jogos, uma média de 16,3.
Detentor de duas medalhas olímpicas, o jogador revelado pelo Clube de Regatas Tumiaru, de São Vicente, sua cidade natal, é o mais bem-sucedido em Mundiais do esporte, tendo dois títulos e dois vice-campeonatos.
O "Diabo Loiro", como era chamado, participou dos Jogos de 1956 a 1968 e, atuando pela seleção brasileira, foi o cestinha em 53,3% das partidas que disputou, o segundo maior marcador em 25,7% e o terceiro em 14,9% delas.
Confira a lista dos dez maiores cestinhas dos Jogos Olímpicos
- Oscar Schmidt (BRA) – 1093 pontos em 38 jogos (média de 28,8)
- Andrew Gaze (AUS) – 789 pontos em 40 jogos (média de 19,7)
- Pau Gasol (ESP) – 623 pontos em 31 jogos (média de 20,1)
- Wlamir Marques (BRA) – 537 pontos em 33 jogos (média de 16,3)
- Luis Scola (ARG) – 525 pontos em 30 jogos (média de 17,5)
- Manu Ginóbili (ARG) – 523 pontos em 29 jogos (média de 18)
- Sergei Belov (URS) – 475 pontos em 33 jogos (média de 14,4)
- Drazen Petrovic (CRO) – 461 pontos em 23 jogos (média de 20)
Kevin Durant vem aí...
Depois de desfalcar a seleção dos Estados Unidos nos jogos contra Austrália e Sérvia, Kevin Durant voltou a treinar com a equipe nesta sexta-feira (19), e pode participar dos amistosos contra Sudão do Sul e Alemanha, antes dos Jogos Olímpicos.
Ele vai a Paris em busca do recorde de quatro medalhas de ouro, buscando superar seu compatriota Carmelo Anthony, que tem três ouros e um bronze. Mas também pode entrar na lista dos dez maiores cestinhas dos Jogos.
Hoje, ele já é o maior pontuador estadunidense na história do basquete masculino, com 435 pontos marcados em três edições. Está apenas a 26 pontos de igualar o croata Drazen Petrovic, que tem 461.