O narrador esportivo Galvão Bueno se manifestou contra a possível substituição da tradicional camisa azul da Seleção Brasileira por uma versão vermelha, supostamente planejada pela fornecedora de material esportivo Nike para a Copa do Mundo de 2026.
Durante o programa “Galvão e Amigos”, exibido nesta segunda-feira (28) na Band, Galvão classificou a mudança como um “crime” contra a história do futebol brasileiro. Segundo o site especializado Footy Headlines, a Nike estuda adotar o vermelho como segunda cor oficial do uniforme da Seleção, substituindo o tradicional azul.
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“Apareceu alguém para cometer aquilo que eu considero ser um crime. Pra Copa do Mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir e vai ser vermelha. O que tem isso a ver com a Seleção Brasileira? É uma ofensa sem tamanho”, criticou o apresentador.
Galvão relembrou sua trajetória ao lado da Seleção — transmitiu 52 partidas da equipe em Copas do Mundo — e afirmou que, embora nunca tenha vestido a camisa como jogador, sente que tem o direito de opinar sobre a tradição da equipe.
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Regulamento interno
O narrador também destacou que o regulamento interno da CBF prevê o uso das cores presentes no escudo da entidade, o que reforçaria a incoerência da troca.
“A história do futebol brasileiro é muito séria, muito rica, de momentos muito difíceis, mas de muitas conquistas”, acrescentou.
Até o momento, CBF e Nike não confirmaram oficialmente a alteração na cor do segundo uniforme.
A camisa azul da Seleção Brasileira é considerada um dos símbolos históricos da equipe e foi eternizada em momentos como a final da Copa do Mundo de 1958, vencida pelo Brasil contra a Suécia, quando os jogadores usaram a camisa azul por necessidade — e ela acabou ganhando status de amuleto.
