Entre os mortos em Nova York há cinco argentinos que comemoravam 30 anos de formados

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Todos eram moradores de Rosário, cidade natal do jogador de futebol Lionel Messi Da Redação* Dos oito mortos e 11 feridos no atentado terrorista em Nova York, nesta terça-feira (31), dia de Halloween, cinco deles eram amigos argentinos que cumpriam na cidade americana uma promessa antiga. Hernán Diego Mendoza, Diego Enrique Angelini, Alejandro Damián Pagnucco, Ariel Erlij e Hernán Ferruchi eram parte de um grupo que celebrava o marco de 30 anos de formatura do Colégio Politécnico de Rosário e morreram no ataque. Martín Ludovico, que os acompanhava na viagem, ficou ferido e foi internado, mas não corre perigo. Outros quatro colegas saíram ilesos. O motorista uzbeque, autor do atentado, foi baleado e preso. Uma foto que circula nas redes sociais mostra o que seria um abraço dos amigos antes da viagem comemorativa que se tornaria tragédia. Eles usavam camisetas iguais, nas quais se lia a mensagem "Livre", em espanhol. Todos eram moradores de Rosário, cidade natal do jogador de futebol Lionel Messi. O clique e o fim do passeio dos colegas causou comoção nas redes sociais. O governo argentino confirmou as identidades, a iniciativa dos cidadãos e expressou "as mais sinceras condolências" às famílias. O ministro de Relações Exteriores da Bélgica confirmou pelo Twitter que um dos mortos era cidadão do país. Há belgas entre os feridos também, segundo ele. Nesta terça-feira, o motorista uzbeque Sayfullo Habibullaevic Saipov, de 29 anos, avançou contra uma ciclovia, atropelou pedestres e ainda desceu da caminhonete com duas armas falsas. Foi então baleado e detido pela polícia. De acordo com investigadores ouvidos sob anonimato, ele deixou anotações no carro em que declarava lealdade ao Estado Islâmico (EI). Saipov entrou nos Estados há sete anos e era descrito como "trabalhador e amigável" pelos amigos. Ele possui um green card, que lhe dá residência legal no país. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, qualificou o homem como um "doente e perturbado": "Em Nova York, parece haver outro ataque de uma pessoa muito doente e perturbada", tuitou o presidente americano. "As autoridades acompanham isto de perto. NÃO NOS EUA!". Este foi o primeiro ato vinculado ao terrorismo em Nova York desde a explosão de uma bomba artesanal, em setembro de 2016, em Chelsea, que deixou 31 feridos leves. Um afegão de origem americana, Ahmad Khan Rahimi, foi condenado por terrorismo no início deste mês. O local do ataque desta terça-feira abriga o memorial do 11 de setembro e o centro financeiro da metrópole americana. *Com informações do Extra Foto: Internet