"Eu tenho as minhas desconfianças no 11 de setembro", diz Reginaldo Nasser

O professor afirma que é possível que o país norte-americano "crie um atentado" para justificar ataques ao Irã

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Ao comentar sobre o conflito entre os Estados Unidos e Irã, em entrevista ao Fórum Onze e Meia desta quarta-feira (8), o professor livre-docente de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser, comentou que é possível que o país norte-americano "crie um atentado" para justificar ataques ao Irã. O professor também afirmou que desconfia da versão estadunidense sobre o atentado de 11 de setembro, em 2001. "Eu tenho as minhas desconfianças no 11 de setembro. Não que venha do governo americano, mas que venha de grupos neonazistas, grupos fascistas, que tenham entrada nos serviços de inteligência americana. Tem alguns fatos do 11 de setembro que são muito estranhos", comentou Nasser. "Quando teve o segundo avião que bateu na torre, foi dado um alarme geral aos EUA. Tem um segundo alarme geral e 25 minutos depois não atacam um supermercado, atacam o Pentágono. E o caça que poderia derrubar saiu atrasado", continuou. Para o professor, os ataques dos EUA a outros países do mundo têm sempre explicações pautadas em questões domésticas. "A primeira delas é o impeachment. Há sempre uma possibilidade de ocorrer um impeachment, Trump está na linha de frente do Congresso e opinião pública. O outro é eleição. Se repete na história americana a tentativa de desviar atenção, dizer que estão sob ameaça”, contou Nasser, em entrevista à Fórum na última sexta-feira (3). Nasser também comentou, no entanto, que ataque de Trump ao país do Oriente Médio “foi além da linha vermelha”, mas tensões com o país são antigas. “O Irã é um país importante, por conta do petróleo, mas tensão aumentou depois da revolução da revolução de 79”, comentou.
Confira:
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