A FDA (sigla da Food and Drug Administration, entidade estadunidense que, assim como a Anvisa no Brasil, é responsável por autorizar e regular o uso de medicamentos e vacinas no país) divulgou um informe nesta terça-feira (8) onde reconhece que houve duas mortes entre os voluntários da vacina da Pfizer.
O documento afirma que dos mais de 40 mil voluntários da última fase de testes clínicos, seis acabaram falecendo, dos quais dois tomaram a vacina e quatro experimentaram o placebo.
Entre os dois falecidos que tomaram a vacina, o informe explica que um deles teria morrido em decorrência de um caso de arteriosclerose, três dias após tomar a primeira dose. O segundo faleceu um mês depois de tomar a segunda dose, em função de uma parada cardíaca.
O documento também afirma que não há certeza sobre se os casos estariam relacionados a algum efeito do imunizante, e que, apesar dessas situações, os dados a respeito dos testes realizados indicam que o produto se mostrou seguro e eficaz em 96% dos voluntários.
“Os resultados indicam um perfil de segurança favorável, sem preocupações específicas de segurança que poderiam impedir sua autorização para uso de emergência”, diz o informe.