Trump assina decretos para reduzir preço de medicamentos e se descreve como “revolucionário”

Presidente estadunidense disse que atuou para “desarmar um sistema antigo”, mas as principais empresas farmacêuticas classificaram a medida como “uma distração imprudente, que dificulta a resposta à pandemia atual”

Foto: Shealah Craighead/Casa Branca
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O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou quatro decretos nesta sexta-feira (24) para diminuir preços de medicamentos prescritos. A emissão dos documentos ocorre em meio a duras críticas à forma como o governo administra a pandemia nos Estados Unidos, pois é o país mais afetado pelo surto do novo coronavírus.

As medidas foram anunciadas pela Casa Branca como “histórica”, pois reduzirão o custo de insulina e epinefrina, além de facilitar a compra de medicamentos no exterior e o pagamento de intermediários médicos.

O presidente se referiu a si mesmo como um “revolucionário” ao tomar a decisão, que, segundo ele, “desarma um sistema que já tem muitas décadas, para ajudar as pessoas que precisam desses medicamentos”.

No entanto, o anúncio não foi bem recebido pelas empresas farmacêuticas, que solicitaram uma reunião na Casa Branca para discutir como podem reduzir os preços dos medicamentos.

A entidade PhRMA (Produtores Farmacêuticos da América) expressou em comunicado que considera a medida como “uma distração imprudente, que dificulta a capacidade de responder à pandemia atual”.

A mídia local considera que os decretos de Trump tem claras intenções eleitorais, por ser uma política capaz de fazer o presidente recuperar votos, já que pesquisas recentes mostram que os idosos preferem o candidato democrata Joe Biden, que vem se distanciando dele nas pesquisas.

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