G-20: Flávio Dino se solidariza com jornalistas agredidos ao acompanhar Bolsonaro

“Minha solidariedade aos jornalistas agredidos em Roma por uma comitiva de arruaceiros que está, mais uma vez, envergonhando o Brasil perante o mundo”, diz o governador do Maranhão

O governador do Maranhão, Flávio Dino. (Foto: Gilson Teixeira/Divulgação)Créditos: Governo do Maranhão
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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), foi às redes sociais para demonstrar seu apoio aos jornalistas que foram agredidos por policiais brasileiros e italianos, durante visita de Jair Bolsonaro ao encontro da cúpula do G-20. A reunião está ocorrendo em Roma, capital da Itália.

“Minha solidariedade aos jornalistas agredidos em Roma por uma comitiva de arruaceiros que está, mais uma vez, envergonhando o Brasil perante o mundo. Nosso país está cheio de problemas enquanto tal comitiva se dedica a passeios e arruaças de rua em capital de outro país. Absurdo”, postou Dino.

https://twitter.com/FlavioDino/status/1454905690967924738

Além dos vexames protagonizados por Bolsonaro, durante sua participação na reunião de cúpula do G-20, os jornalistas que acompanham o presidente foram agredidos por policiais locais e brasileiros.

O colunista do UOL, Jamil Chade, correspondente internacional que acompanha o presidente durante sua vergonhosa presença no evento, divulgou um vídeo, no qual mostra o ataque policial contra a imprensa. Ele, inclusive, teve seu celular levado.

Ausência

Um dos principais vexames de Bolsonaro foi o fato de não ter ido à reunião de encerramento do G-20 com os chefes de Estado e de governo das maiores economias do planeta, em frente à Fontana de Trevi, o suntuoso monumento onde turistas jogam moedas para fazer pedidos, em Roma.

O líder de extrema direita saiu pela porta dos fundos da embaixada brasileira na Cidade Eterna, que ocupa o Palácio Pamphilj, na Piazza Navona, e é a representação diplomática mais luxuosa da Itália, o que mostra o tamanho do prestígio histórico do Brasil no campo das relações internacionais.

A saída às escondidas e a ausência no encontro com os líderes estrangeiros foi para fazer uma caminhada com aproximadamente 25 apoiadores fanáticos que se organizaram via WhatsApp para encontrar o mandatário extremista.