França anuncia novas medidas para conter avanço da ômicron

Volta ao trabalho remoto, proibição de grandes aglomerações e restrição a bares e restaurantes estão entre as medidas

Foto: Médicos e enfermeiros num hospital da Sérvia, durante a primeira onda da Covid-19 (Balkan Insight/Reprodução)
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Com o aumento de casos de Covid-19 causados pelo avanço da nova cepa ômicron, o governo da França anunciou uma série de novas medidas de restrições que entram em vigor a partir desta segunda-feira (27).

Entre os dias 24 e 25 desse mês o país registrou mais de 100 mil infecções, uma marca sem precedentes desde o início da pandemia. Por conta disso, além de novas medidas, o governo também prepara um projeto de lei que visa alterar as regras do passaporte sanitário, que beneficiará os totalmente imunizados.

Em pronunciamento, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou que, para as próximas três semanas as grandes reuniões deverão ser limitadas a um máximo de 2 mil pessoas em ambientes fechados e 5 mil ao ar livre.

Por sua vez, shows com público em pé estão proibidos, bem como o consumo de alimentos e bebidas dentro dos cinemas, teatros, instalações esportivas e transportes públicos.

Além disso, foi também determinado o retorno ao trabalho remoto por, pelo menos, três dias da semana.

Em bares e restaurantes, os consumidores não poderão comer ou beber em pé, apenas sentados.

Passaporte sanitário: novas regras

Em reunião do Conselho de Ministros foi aprovado um projeto de lei para atualizar as regras do passaporte vacinal.

O passaporte sanitário, que é obrigatório no país desde agosto para entrar em restaurantes, cinemas, trens, ônibus e outros locais públicos, passará a ser válido apenas para pessoas que estão totalmente vacinadas, incluindo a dose de reforço.

A apresentação de um teste negativo para Covid não será mais suficiente, agora todo cidadão terá de comprovar que está com o esquema vacinal completo.

A nova regra para o passaporte vacinal deve entrar em vigor na semana do dia 15 de janeiro, quando deve ser aprovado pelo Parlamento.

O governo também estuda voltar a exigir o uso de máscara em locais abertos.

Por hora está descartado novos lockdowns, mesmo no dia 31 de dezembro. Além disso, o calendário escolar para 2022 também está mantido de maneira presencial.

Com informações d'O Globo