Biden na ONU: “A pandemia será vencida com ciência e não com armas”

O presidente dos EUA discursou logo depois de Bolsonaro e afirmou que vai doar 500 milhões vacinas ao Covax

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O presidente do EUA, Joe Biden, discursou logo depois de Bolsonaro. Em sua fala, Biden defendeu a união e que atualmente o mundo vive um “momento de dor”, mas também de muitas possibilidades.

“Milhões de pessoas perderam a vida em todos os países. Toda a morte nos parte o coração. Este é um momento decisivo para a humanidade, vai desenhar o nosso futuro”, disse Biden.

Porém, o presidente dos EUA também afirmou que só será possível mudar o rumo das coisas se os países trabalharem juntos.

"Se aproveitarmos as oportunidades, trabalharmos juntos para salvar vida. Temos o desafio do clima com o qual todos sofremos com eventos climáticos extremos, o mundo está sofrendo ondas de calor cada vez mais fortes, e inundações", disse Biden.

O presidente Biden fez questão de deixar claro que o negacionismo de Trump é coisa do passado. "Estamos novamente nos fóruns internacionais, estamos novamente da Organização Mundial da Saúde e queremos ajudar cada vez mais a fazer a vacina (contra a Covid)".

Em seguida, Joe Biden afirmou que o seu governo iniciou uma nova política diplomática e que a opção militar tem de ser "a última, e não a primeira opção".

"O poder militar tem que ser o último recurso e não o primeiro. Os principais problemas não se resolvem com armas. Para vencer a pandemia temos que usar a ciência e não armas. Precisamos construir um núcleo para combater novas pandemias". Por fim, Biden revelou que vai doar 500 milhões de vacinas ao Covax (OMS).

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