Bolsonaro defende tratamento precoce na ONU e ataca "ditadura bolivariana”

“Não entendemos porque muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial”, disse

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O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) voltou a defender o tratamento precoce contra o coronavírus em seu discurso nesta terça-feira (21) na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Além disso, o presidente brasileiro também criticou o que ele chama de “ditadura bolivariana” na Venezuela.

Bolsonaro afirmou que “nosso país sempre acolheu refugiados. Em nossa fronteira com a vizinha Venezuela, a Operação Acolhida, do Governo Federal, já recebeu 400 mil venezuelanos deslocados devido à grave crise político-econômica gerada pela ditadura bolivariana”.

Sobre a pandemia do coronavírus, o presidente disse que sempre defendeu “combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação em especial nos gêneros alimentícios no mundo todo”.

“Desde o início da pandemia apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina. Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico/paciente na decisão da medicação a ser utilizada e no seu uso off-label. Não entendemos porque muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial”, concluiu.

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