O empresário russo Alex Konanykhin ofereceu um prêmio de US$ 1 milhão para quem conseguir capturar Vladimir Putin vivo ou morto. A partir disso, o editor da Fórum Renato Rovai perguntou ao jornalista e professor de Relações Internacionais Gilberto Maringoni durante o programa Fórum Onze e Meia nesta quinta-feira (3), quais seriam as possibilidades reais de Putin ser assassinado, sobretudo pelos EUA.
Maringoni afirmou que dos EUA ele não duvida de absolutamente nada. “Eles tentaram mais de uma centena de vezes assassinar o Fidel Castro, por exemplo. Eles podem querer matar o Putin, isso é lógico, faz parte, não é nada estranho”, alertou o professor.
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Melhora na economia
Maringoni, no entanto, ressaltou que “você pode fazer a crítica que for a Putin, e eu tenho várias, mas ele é uma das principais lideranças do mundo. Uma liderança que não só representa como melhorou a vida do povo russo. A retomada dos investimentos nas empresas aeroespaciais, a retomada do Estado como indutor do planejamento da economia e a melhoria do padrão de vida são indiscutíveis”, encerrou.
O prêmio pela cabeça de Putin
Konanykhin, que já chegou a ser a pessoa mais rica do país, ofereceu através de suas redes sociais um prêmio de US$ 1 milhão para quem conseguir capturar Putin.
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A recompensa veio acompanhada de uma imagem do rosto do presidente da Rússia com a frase “Procurado: vivo ou morto, por assassinato em massa”.
“Eu prometo pagar US$ 1.000.000 para o oficial que, de acordo com seu dever constitucional, prenda Putin como um prisioneiro de guerra pelas leis russas e internacionais”, escreveu.
“Putin não é o presidente da Rússia, pois chegou ao poder como resultado de uma operação especial que explodiu prédios, depois violou a Constituição ao eliminar eleições livres e assassinar seus oponentes”, completou.
O mais rico da Rússia
Konanykhin chegou a ser, em 1992, a pessoa mais rica da Rússia. Em 1996, ele foi preso nos Estados Unidos sob suspeita de desviar US$ 8 milhões do Russian Exchange Bank, instituição russa. Na época, ele alegou que foi coagido a cometer o crime por funcionários do banco, e investigações mostraram que a máfia russa estava envolvida.
O governo dos EUA concedeu asilo a Konanykhin, mas, anos depois, a decisão foi revogada. Atualmente, o empresário trabalha no programa Unicorn Hunters, que oferece investimento a novos empreendimentos.