O referendo nacional do primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, que conquistou o quarto consecutivo mandato neste domingo (3), sobre os direitos LGBT não conseguiu reunir votos suficientes para ser validado.
De acordo com informações da Bloomberg, menos da metade dos eleitores elegíveis votaram em cédulas válidas, mas, mais de 90% daqueles que votaram corretamente acompanharam o governo para que "propagandas LGBT sejam proibidas".
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A oposição conseguiu impugnar cerca de 1,6 milhão de votos, porém, o referendo não é vinculativo, ou seja, o governo não é obrigado a seguir o resultado.
No entanto, o resultado do referendo dá mais poder para Orbán seguir em sua cruzada anti-LGBT em seu país.
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Um dos lemas centrais da campanha de Viktor Orbán foi o "combate à ideologia LGBT" que, para o primeiro-ministro "é mais nocivo que o comunismo e o grande mal do século XXI".
Dessa maneira, a lei que foi aprovada no final do ano passado pelo parlamento da Hungria e que proíbe "programada LGBT" e equipara a homossexualidade e a transexualidade à pedofilia deve permanecer em vigor.
A União Europeia já havia alertado Orbán que, se ele seguisse com a perseguição contra as LGBT que sanções econômicas seriam impostas ao país e até mesmo uma expulsão do Bloco está em discussão.
Com o novo mandato de Orbán e com maioria absoluta no Parlamento, militantes LGBT da Hungria disseram à Reuters que temem perseguições por parte do governo.
Com informações da Reuters e Bloomberg