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Avião é evacuado às pressas em Israel após “brincadeira” de passageiros

Desespero e crises de pânico. Atitude irresponsável fez unidades de elite cercarem aeronave e inspecionarem cada palma dela, assim como todas as bagagens e pessoas presentes no voo. Nove foram presos

Avião da AnadoluJet igual ao que foi alvo de "brincadeira" irresponsável em Israel.Créditos: YouTube/Reprodução
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Uma “brincadeira” totalmente irresponsável gerou uma confusão desnecessária, tumulto, desespero e até crises de pânico num avião da companhia turca AnadoluJet que saía do aeroporto Ben Gurion, em Israel, com destino a Istambul, na Turquia, na manhã desta terça-feira (10).

Quando a aeronave já taxiava para decolar, um grupo de nove passageiros, na faixa de 18 a 20 anos de idade, começou a disparar fotos de acidentes aéreos com aviões de origem turca para outros passageiros que estavam no voo e tinha celulares iPhone, da Apple, por meio de um dispositivo que permite aparelhos do mesmo tipo se comunicarem com outros usuários que estão ao seu redor. Esse serviço é chamado de AirDrop e é necessário que o usuário identificado e destinatário da mensagem libere e aceite o que está sendo enviado pelo desconhecido que está por perto.

Imagens com aviões turcos despedaçados e que sofreram quedas começaram a chegar a dezenas de passageiros, que ficaram apavorados. Duas mulheres tiveram crises de pânico e precisaram ser socorridas. Quando a informação foi levada ao conhecimento do piloto, um alerta foi repassado para a polícia e os serviços de segurança, que suspenderam a decolagem. Unidades de elite das forças israelenses cercaram a aeronave e a evacuaram.

Foi necessário vasculhar cada centímetro do aparelho da AnadoluJet, assim como retirar toda a bagagem para inspecioná-la novamente e passar por revista minuciosa cada um dos ocupantes do avião. Após compreenderem o que tinha acontecido, os policiais conseguiram identificar os nove jovens que espalharam as imagens para gerar desordem.

Todos os autores são israelenses e moram numa pequena cidade no norte do Estado Judeu. Eles foram presos em flagrante por disseminação de informações falsas e por colocar a segurança aérea em risco, crimes que podem render até três anos de prisão em regime fechado.