Um dos temas que se sobressaiu na campanha presidencial foi o posicionamento do presidente Lula (PT) contra o conflito entre Rússia e Ucrânia, e que os países ricos deveriam se esforçar para colocar fim à guerra entre as duas nações ao invés de tomar lado.
O posicionamento de Lula foi verbalizado mais de uma vez e, historicamente, o Brasil é um país que quase sempre fica neutro em torno de conflitos e guerras, não quando se oferece para negociar acordo de paz. A chancelaria brasileira possui tradição reconhecida mundialmente de pacificar conflitos armados.
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Mesmo com a posição neutra entre a Ucrânia e a Rússia, no último dia 20 de janeiro, a Alemanha entrou em contato com o governo brasileiro e pediu para que o Brasil tomasse lado no conflito e fornecesse munição de tanques, que seria enviada a Berlim e repassada à Ucrânia.
O presidente Lula foi enfático e disse não ao pedido do governo da Alemanha. Para o presidente brasileiro, não vale a pena provocar os russos e que o país vai permanecer neutro.
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Dessa maneira, Lula fez chegar a sua posição ao premiê da Alemanha, Olaf Scholz, que vem ao Brasil na semana que vem para ter um encontro com o presidente do Brasil, com quem mantém relação de amizade e política há décadas.