O primeiro-ministro de Israel, Bejamin Netanyahu, rejeitou nesta sexta-feira (15) uma nova proposta de cessar-fogo do Hamas e deu aval ao início da ação sionista em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
A região, na fronteira com o Egito, é o último refúgio para cerca de 1,5 milhão de palestinos que foram tirados de suas casas e empurrados para Rafah em meio à destruição provocada pelo exército israelense, que começou no norte de Gaza.
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À rede AlJazeera, Mustafa Barghouti, secretário-geral da Iniciativa Nacional Palestiniana, afirmou que a proposta do Hamas para o acordo era “muito mais flexível e acessível” em comparação com as anteriores.
“Eles fizeram compromissos sobre o número de prisioneiros a serem libertados e o objetivo principal é fazer um acordo que inclua tudo”, disse. “Isso termina com a ocupação israelense de Gaza e a libertação de um número substancial de presos políticos", complementou.
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O governo sionista, no entanto, classificou a proposta, que assegurava o retorno dos palestinos às regiões onde moram, como "absurda", de acordo com o The Times of Israel.
Em seguida, Netanyahu autorizou a divuylgação de um comunicado que diz que os militares israelenses "estão preparados para a operação e para evacuar a população", dando aval à entrada por Terra em Rafah.
Analistas avaliam que a ação na região vai provocar um massacre, já que os palestinos não têm mais para onde ir, e concluir o genocídio iniciado por Israel em outubro.