O Ministério Público da Venezuela iniciou uma investigação criminal contra Edmundo González, ex-candidato presidencial, e María Corina Machado, liderança da oposição, acusando-os de "instigação à insurreição" e "conspiração", entre outros delitos. As acusações surgem após um comunicado emitido pela dupla, que supostamente incita militares a desobedecerem as leis.
Tarek William Saab, chefe do Ministério Público, destacou que o comunicado dos opositores poderia constituir vários crimes, incluindo "usurpação de funções" e "difusão de informação falsa".
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Além disso, os opositores alegam ter vencido as eleições presidenciais de 28 de julho, contrariando os resultados oficiais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral, o único órgão qualificado para tal proclamação.
No cenário de contestação dos resultados eleitorais, a oposição divulgou mais de 80% das atas eleitorais online, argumentando sua vitória.
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Em resposta, o governo acusou a oposição de falsificar documentos e atribuiu a eles a responsabilidade por distúrbios recentes, descritos como atos terroristas.
A tensão escalou com protestos que resultaram em 11 mortes de manifestantes e cerca de 1,2 mil prisões, além de dezenas de policiais feridos.
O Tribunal Supremo de Justiça também começou a investigar os resultados eleitorais, intensificando o clima de incerteza política no país.