VENEZUELA

Venezuela: Maduro toma posse como presidente pela terceira vez

Chavismo marcha nas ruas com apoio popular e festival antifascista; opositora Maria Corina Machado é acusada de operação de falsa bandeira

Nicolás Maduro será presidente da Venezuela até 2031Créditos: Reprodução/Facebook/Nicolás Maduro
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Nesta sexta-feira (10), Nicolás Maduro Moros assume o cargo de presidente da Venezuela para um terceiro mandato. O líder do chavismo toma posse para um mandato de seis anos após vencer as eleições presidenciais do ano passado com 51% dos votos, segundo o Conselho Nacional Eleitoral do país.

Maduro prometeu que seu primeiro decreto será a implementação de “uma ampla comissão nacional e internacional” para começar uma reforma constitucional na Venezuela.

O Brasil será representado na posse pela embaixadora do país em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira. Delegações de mais de 100 países estarão na cerimônia de posse.

Na quinta (9), a líder da oposição Maria Corina Machado, aliada da família Bolsonaro na Venezuela, alegou ter sido presa e rapidamente liberada pelas autoridades venezuelanas após convocar uma manifestação em Caracas.

As autoridades venezuelanas negaram a detenção da líder de extrema direita e destacaram a fake news como uma operação de falsa bandeira por parte da direita.

Simultaneamente, Edmundo Gonzalez Urrutía, o 'Guaidó 2.0', candidato presidencial apoiado pela oposição, deve tentar uma posse alternativa de maneira ilegal em outro país, com base em sua contagem própria de votos.

Uma posse "antifascista"

Nesta quinta-feira (9), mais de 2 mil líderes sociais e políticos de todo o mundo participaram do Grande Festival Antifascista Mundial, em Caracas, apoiando a posse de Nicolás Maduro.

Além disso, Maduro recebeu forte apoio em carreatas e comícios populares. Na quarta-feira (8), atos pró-chavismo foram registrados nos estados de Táchira,  Portuguesa, Amacura, Trujillo e Barinas, além de uma gigantesca manifestação na favela de Petare, a maior da América Latina.

Entre as conquistas econômicas recentes celebradas pelo chavismo, está o fato de que a Venezuela foi uma das economias que mais cresceram na América Latina, com 6% de alta em 2024, segundo a Cepal.

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