Em 14 de outubro de 2012, Felix Baumgartner realizou um dos feitos mais impressionantes da história da exploração humana: um salto da estratosfera a quase 39 mil metros de altitude, sobre o deserto de Roswell, no Novo México (EUA). Aos 43 anos, ele abriu a escotilha de sua cápsula suspensa por um balão de hélio e saltou em queda livre, tornando-se o primeiro ser humano a ultrapassar a velocidade do som em queda livre, atingindo 1.357 km/h (Mach 1,25).
O salto foi o resultado de cinco anos de preparação no âmbito do projeto Red Bull Stratos, que investiu cerca de US$ 20 milhões em tecnologia, desenvolvimento de trajes especiais e protocolos de segurança. Além de quebrar recordes de velocidade e altura, a transmissão ao vivo do evento alcançou centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, tornando-se um marco na história da ciência, do esporte e da comunicação digital.
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Experiência, recordes e inovação
O impacto do salto ultrapassou o campo esportivo. O projeto gerou dados valiosos para a segurança de voos em grandes altitudes e contribuiu diretamente para pesquisas aeroespaciais. Baumgartner, que já era conhecido por feitos radicais, realizou travessias do Canal da Mancha sem motor, saltos de prédios icônicos como as Torres Petronas (Malásia) e o Viaduto Millau (França), além do uso pioneiro de trajes com asas de fibra de carbono.
Em 17 de julho de 2025, o aventureiro faleceu em um acidente com parapente motorizado na costa italiana de Porto Sant’Elpidio. De acordo com as investigações, ventos fortes causaram a perda de controle, resultando na queda. O Ministério Público italiano concluiu que o acidente foi causado por erro humano, sem falhas técnicas envolvidas.
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Ao longo de sua trajetória, Felix Baumgartner conquistou reconhecimento internacional, recebeu o Prêmio Laureus de Melhor Esportista Radical e participou de eventos globais de divulgação científica e esportiva. Sua carreira consolidou seu nome como referência máxima em esportes de alto risco e exploração aérea.