Seis países europeus denunciaram nesta quarta-feira (7) o plano israelense de conquista de Gaza e foram rejeitados de modo "veemente qualquer mudança demográfica ou territorial" no enclave palestino, que constituiria, segundo o grupo de nações, "uma violação do direito internacional".
"Uma nova escalada militar em Gaza apenas agravará uma situação já catastrófica para a população civil palestina e colocará em perigo a vida dos reféns que permanecem em cativeiro", afirma uma declaração conjunta assinada pelos ministros das Relações Exteriores da Espanha, Irlanda, Noruega, Eslovênia, Islândia e Luxemburgo.
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Quatro países do grupo (Espanha, Irlanda, Noruega e Eslovênia) consideraram o Estado palestino há quase um ano, seguindo os passos da Islândia, que implementaram a medida em 2014. Luxemburgo afirmou que está disposto a seguir o mesmo caminho, mas somente após a liberação de todos os reféns israelenses.
O governo de Israel, que desde 2 de março proíbe a entrada de ajuda humanitária no território restrito, anunciou na segunda-feira o início de uma nova campanha militar que inclui a “conquista” da Faixa de Gaza e o deslocamento em larga escala de sua população dentro do território.