AJUDA HUMANITÁRIA

Brasil e mais 15 países cobram respeito a missão humanitária da Flotilha, que está rumo a Gaza

O Itamaraty e outros 15 países pedem respeito ao direito humanitário e ameaçam medidas caso haja violência contra a Flotilha

Créditos: Reprodução/Instagram
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Após a Flotilha Global Sumud (GSF) registrar ataques enquanto levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza, o Ministério das Relações Exteriores (MRE, Itamaraty) afirmou por meio de nota que haverá responsabilização caso haja violação ao direito internacional e aos direitos humanos dos participantes da embarcação, nesta terça-feira (16).

A nota foi assinada pelo Itamaraty junto aos Ministros das Relações Exteriores de outros 15 países, que também manifestaram preocupação com a segurança da Flotilha, sendo eles: África do Sul, Bangladesh, Catar, Colômbia, Eslovênia, Espanha, Indonésia, Irlanda, Líbia, Malásia, Maldivas, México, Omã, Paquistão e Turquia.

“Instamos todos a que se abstenham de atos ilegais ou violentos contra a Flotilha, em respeito ao direito internacional e ao direito internacional humanitário. Recordamos que qualquer violação ao direito internacional e aos direitos humanos dos participantes da Flotilha, incluindo ataques contra as embarcações em águas internacionais ou detenção ilegal, motivará responsabilização”, escreveu o Itamaraty em nota.

Missão mantém curso

A Flotilha Global Sumud reúne embarcações civis com voluntários e suprimentos para a população palestina, em meio ao bloqueio israelense à Faixa de Gaza. Missões desse tipo já foram alvo de ataques em operações anteriores, o que aumenta a preocupação da comunidade internacional com a segurança dos tripulantes e o respeito ao direito marítimo.

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