Após a Flotilha Global Sumud (GSF) registrar ataques enquanto levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza, o Ministério das Relações Exteriores (MRE, Itamaraty) afirmou por meio de nota que haverá responsabilização caso haja violação ao direito internacional e aos direitos humanos dos participantes da embarcação, nesta terça-feira (16).
A nota foi assinada pelo Itamaraty junto aos Ministros das Relações Exteriores de outros 15 países, que também manifestaram preocupação com a segurança da Flotilha, sendo eles: África do Sul, Bangladesh, Catar, Colômbia, Eslovênia, Espanha, Indonésia, Irlanda, Líbia, Malásia, Maldivas, México, Omã, Paquistão e Turquia.
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“Instamos todos a que se abstenham de atos ilegais ou violentos contra a Flotilha, em respeito ao direito internacional e ao direito internacional humanitário. Recordamos que qualquer violação ao direito internacional e aos direitos humanos dos participantes da Flotilha, incluindo ataques contra as embarcações em águas internacionais ou detenção ilegal, motivará responsabilização”, escreveu o Itamaraty em nota.
Missão mantém curso
A Flotilha Global Sumud reúne embarcações civis com voluntários e suprimentos para a população palestina, em meio ao bloqueio israelense à Faixa de Gaza. Missões desse tipo já foram alvo de ataques em operações anteriores, o que aumenta a preocupação da comunidade internacional com a segurança dos tripulantes e o respeito ao direito marítimo.