Após tentativa de suicídio, Chelsea Manning é libertada por decisão da Justiça dos EUA

A ex-analista de inteligência do exército estadunidense tentou se matar devido às torturas sofridas após se negar a testemunhar contra o WikiLeaks. Juiz da Virgínia determinou sua soltura nesta quinta

A ex-espiã Chelsea Manning (foto: The Hill)
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Um tribunal federal do estado de Virgínia determinou a libertação de Chelsea Manning, ex-analista de inteligência do Exército dos Estados Unidos que estava presa desde março de 2019.

A decisão foi publicada um dia depois da sua defesa revelar que a espiã havia tentado se suicidar, devido às torturas que estava sofrendo na prisão.

Manning foi presa novamente, no ano passado, após se negar a testemunhar contra o WikiLeaks, e a incriminar o ativista australiano Julian Assange, fundador do portal especializado no vazamento de informações confidenciais.

Vale lembrar que ela já havia estado presa entre 2011 e 2017, após ser condenada a 35 anos de prisão, justamente por ter realizado o vazamento das informações para o WikiLeaks. O então presidente Barack Obama, que permaneceu omisso durante seis anos, deu a ela um indulto, em uma de suas últimas medidas, antes de deixar a Casa Branca.