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As principais centrais sindicais da Argentina realizam nesta terça-feira (25) a quarta greve geral contra as políticas neoliberais do presidente Mauricio Macri, no mesmo dia em que ele discusará na 73ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
O protesto, convocado pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), paralisou todo o sistema de transporte no País, fechou escolas, bancos e repartições públicas. Também não há coleta de lixo e muitos postos de combustíveis não abriram, segundo informações do jornal Página 12. Há protestos e piquetes programados para acontecer durante todo o dia.
A maior parte dos vôos que partem do Brasil para a Argentina também foram cancelados, pois os aeroportos estão praticamente fechados. Empresas como Aerolíneas Argentinas e Latam já anunciaram o cancelamento de todos seus voos domésticos, por isso sugeriram aos clientes que reprogramem suas viagens.
Protesto
Horas antes no início da greve geral, milhares representantes de movimentos sociais, partidos de oposição e da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) marcharam ontem (24) até a Praça de Maio, no centro da capital, Buenos Aires.
“Amanhã (terça-feira) vamos mostrar ao mundo a foto de um país que diz não. Não ao FMI. Não ao orçamento do FMI. E não às demissões”, disse o deputado e líder da CTA, Hugo Yasky, no ato de encerramento da manifestação, em frente ao palácio presidencial. Os manifestantes prometeram ocupar as ruas até convencer o governo a voltar atrás.