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Bernie Sanders, senador norte-americano e ex-candidato à presidência dos EUA pelo Partido Democrata, anunciou que vai concorrer novamente à presidência. Segundo fontes citadas pela revista “Politico”, a equipe do senador está conduzindo entrevistas com candidatos que terão assentos no governo, caso o senador vença as eleições, de acordo com informações do site Sputnik.
Além disso, ainda conforme a publicação, Sanders já teria gravado um vídeo com o anúncio da sua decisão de concorrer à presidência em 2020.
O senador havia dito que só resolveria concorrer novamente se tivesse certeza de que seria o “melhor candidato” que poderia derrotar Donald Trump.
Na primeira vez, Sanders concorreu em 2016, porém, foi derrotado por Hillary Clinton nas primárias do Partido Democrata. Na oportunidade, pesquisas mostravam que ele era mais popular do que Hillary e Trump.
Nova esquerda
A tradicional publicação inglesa The Economist divulgou uma matéria com o título é “Socialismo Milenar”, na qual aborda um novo tipo de doutrina de esquerda que está surgindo.
A introdução do texto diz: “Após o colapso da União Soviética em 1991, a competição ideológica do século XX parecia ter acabado. O capitalismo havia vencido e o socialismo tornou-se sinônimo de fracasso econômico e opressão política”.
“Hoje, 30 anos depois, o socialismo está de volta à moda. Na América, Alexandria Ocasio-Cortez, uma parlamentar recém-eleita que se autodenomina socialista democrática, tornou-se uma sensação, mesmo com o crescimento do campo de candidatos presidenciais democratas para 2020”.
Alexandria é uma política, ativista e organizadora comunitária que, atualmente, é congressista dos Estados Unidos por Nova York.
Em outre trecho, a reportagem destaca que o socialismo “formou uma crítica incisiva do que deu errado nas sociedades ocidentais”.
“Enquanto os políticos da direita desistem com demasiada frequência da batalha das idéias e recuam em direção ao chauvinismo e à nostalgia, a esquerda se concentra na desigualdade, no meio ambiente e em como adquirir poder nos cidadãos, e não nas elites”.