Bilionário americano condenado por pedofilia e tráfico de menores é encontrado morto em sua cela

A suspeita é que ele teria se enforcado. Em julho, o magnata já havia sido encontrado inconsciente e em posição fetal em sua cela

Foto: Reprodução CNN
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O empresário americano Jeffrey Epstein, acusado de abuso sexual e tráfico de menores, foi encontrado morto em uma prisão de Manhattan, neste sábado (10), informaram autoridades americanas. A suspeita é que ele teria se enforcado. Em julho, o magnata já havia sido encontrado inconsciente e em posição fetal em sua cela. Epstein foi levado em 6 de julho para a prisão de segurança máxima Manhattan MCC, a mesmo onde o ex-traficante de drogas Joaquín "El Chapo" Guzmán passou dois anos e meio preso. Epstein era acusado de tráfico sexual de menores e de conspiração criminosa para traficar menores para explorá-los sexualmente, duas acusações passíveis de punição com um total de 45 anos de prisão. De acordo com a acusação, ele teria levado menores de idade, algumas delas com apenas 14 anos, para suas residências em Manhattan e em Palm Beach, na Flórida, entre 2002 e 2005 pelo menos, "para participar de atos sexuais com ele, depois dos quais lhes dava centenas de dólares em dinheiro". "Também pagava algumas de suas vítimas para recrutarem mais meninas para serem abusadas", apontou a acusação. Epstein negou as acusações, mas um juiz federal rejeitou o pedido de liberdade condicional feito por sua defesa. Os advogados do milionário propuseram que Epstein ficasse isolado em sua casa em Manhattan com um bracelete ou tornozeleira eletrônica, e com câmeras de vídeo que registrariam seus movimentos. A Justiça avaliou, porém, que Epstein representava um risco para a sociedade e poderia tentar fugir, já que tinha os meios para isso. Com informações do NYT e AFP