Braço direito de empresário norte-americano é presa sob acusações de abusos de menores

Ex-namorada do bilionário Jeffrey Epstein, Ghislaine Maxwell é acusada de ter ajudado na “preparação e sujeição a abuso sexual”

Ghislaine Maxwell - Foto: Ghislaine Maxwell/Creative Commons
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O FBI, bureau norte-americano de investigação, prendeu, nesta quinta-feira (2), a socialite britânica Ghislaine Maxwell, ex-namorada e considerada “braço direito” do financista bilionário Jeffrey Epstein. Ele havia sido preso, acusado de tráfico sexual de menores, mas morreu na cadeia em 2019.

Mesmo com as várias denúncias de vítimas, Ghislaine ainda não tinha sido sentenciada. Durante as investigações, ela se declarou inocente das acusações de envolvimento nas ações de Epstein.

A promotoria norte-americana para o distrito sul de Nova Iorque, por sua vez, disse, em comunicado, que divulgaria acusações no final do dia contra Ghislaine “por seu papel na exploração sexual e no abuso de várias menores por Jeffrey Epstein”.

Os promotores federais destacaram nos autos do processo que ela “seduziu e fez com que vítimas menores viajassem para a residência de Epstein em diferentes estados” e que ela teria ajudado na “preparação e sujeição a abuso sexual”.

Prisão e morte misteriosa

O empresário norte-americano foi preso em agosto de 2019, após ter sido condenado por liderar um esquema de tráfico sexual de menores de idade. Ele atuava em Nova Iorque, Miami, Ilhas Virgens Britânicas e Paris, onde mantinha uma casa.

Pouco tempo após ser preso, Epstein teve uma morte suspeita, em aparente suicídio, na cela da prisão em que estava. Com isso, o caso foi arquivado.