Em comunicado emitido nesta segunda-feira (8), a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), anunciou que o Brasil já não é mais candidato a ser sede da Copa do Mundo Feminina de 2023.
A entidade que administra o futebol brasileiro informou que a decisão foi motivada pela falta de apoio do governo de Jair Bolsonaro, que não teria dado garantias de que seria possível realizar o evento no país. Além disso, o organismo também afirma que carecia de apoio de entidades privadas.
“O Governo Federal, por sua vez, elaborou para a FIFA uma carta de apoio institucional na qual garantiu que o país está absolutamente apto a receber o evento do ponto de vista estrutural, como já o fez em situações anteriores. No entanto, ressaltou que, por conta do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19, não seria recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas pela FIFA”, destacou a CBF no comunicado.
Além de anunciar a desistência, a desistência do Brasil, a CBF comunicou que apoiará a candidatura de outro país sul-americano: a Colômbia. As demais candidaturas até o momento são do Japão e de Austrália e Nova Zelândia, que apresentaram uma candidatura conjunta. A FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado) deve anunciar a sede da próxima Copa do Mundo Feminina dentro de duas semanas, no próximo dia 25 de junho.