China defende que FMI suspenda as dívidas dos países em desenvolvimento

Em reunião virtual organizada pela ONU, representantes da China afirmaram que o país defende que “é preciso apoiar os estados mais vulneráveis diante da pandemia, e mitigar os efeitos da crise econômica”

Xi Jinping (foto: agência Xinhua)
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Em uma videoconferência organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas), e que reuniu alguns chefes de Estado e representantes de mais de 50 países do mundo, a China se destacou ao defender que os credores multilaterais e privados, em especial o FMI (Fundo Monetário Internacional) que tomem medidas para suspender as dívidas dos países em desenvolvimento.

“Os direitos especiais de crédito adicional fornecidos pelo FMI também são vitais para aliviar a falta de liquidez nos países em desenvolvimento, especialmente neste momento”, disse um comunicado chinês divulgado na reunião virtual, quando a reunião abordou o tema do financiamento para o desenvolvimento em tempos de covid-19.

A reunião foi convocada por três líderes: primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, o primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness e o secretário-geral da ONU, António Guterres, e teve como foco buscar soluções para emergências como a pandemia e outros desastres que possam vir a acontecer no planeta em um futuro próximo.

Segundo Guterres, “devemos criar soluções sustentáveis ??que nos permitam não apenas vencer a pandemia, mas enfrentar a crise climática, reduzir a desigualdade e erradicar a pobreza e a fome”.