China promete represálias a visita de almirante dos EUA a Taiwan

Ministério das Relações Exteriores do gigante asiático afirmou que “se opõe taxativamente” a qualquer relação diplomática ou militar entre autoridades americanas e taiwanesas

Donald Trump e Xi Jinping (Arquivo)
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A recente visita do almirante estadunidense Michael Studeman à Taiwan não agradou nem um pouco o governo da China, que respondeu nesta segunda-feira (23) com um comunicado do seu Ministério das Relações Exteriores dizendo que haverá uma resposta “legítima e necessária” ao país norte-americano.

Studeman esteve na ilha neste fim de semana, entre os dias 21 e 22 de novembro, em tarefas de “supervisão da inteligência militar dos Estados Unidos na região da Ásia-Pacífico”, segundo o informado pelo Pentágono à agência de notícias Reuters.

Segundo o comunicado chinês, assinado pelo porta-voz Zhao Lijian, o país “se opõe taxativamente” a qualquer relação diplomática ou militar entre autoridades americanas e taiwanesas.

O país comunista também insistiu que os Estados Unidos devem reconhecer plenamente a sensibilidade das relações entre China e Taiwan.

Esta não é a primeira visita de uma autoridade estadunidense a Taiwan este ano. Em agosto, a ilha recebeu o secretário de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Alex Azar, e em setembro foi a vez do secretário de Estado adjunto, Keith Krach.

Como reação a cada uma dessas visitas, a China enviou aviões de combate que sobrevoaram os arredores da ilha.