O presidente chinês, Xi Jinping, sublinhou a importância da assistência mútua e da cooperação ganha-ganha para permitir que toda a humanidade compartilhe os resultados do desenvolvimento humano. Ele afirmou que a China tomou ações concretas para promover a visão de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.
Xi fez as observações em uma carta de resposta a alunos e professores de uma escola secundária em Malta, país insular da União Europeia no Mar Mediterrâneo, que foi tornada pública na terça-feira (9).
O presidente afirmou que buscar os interesses comuns de todos e promover a paz entre todas as nações tem sido uma aspiração de longa data da nação chinesa para a sociedade humana. Ele acrescentou que também é a raiz cultural da visão de construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.
"Vivemos em um mundo onde a história e a realidade se encontram, onde as oportunidades e os desafios coexistem, e onde a humanidade como um todo sobe ou desce juntos. os frutos do desenvolvimento."
Presidente da República Popular da China, Xi Jinping
A China propôs a Iniciativa do Cinturão e Rota, a Iniciativa de Desenvolvimento Global e a Iniciativa de Segurança Global para construir consenso e força na solução dos desafios globais de crescimento e segurança, destacou.
Economia da China é vista como motor econômico do mundo
Cerca de 78,34% dos entrevistados de 22 países acreditam que a economia chinesa injetou vitalidade na economia global em uma década e se tornou o motor da economia mundial. Os dados são de uma pesquisa conjunta realizada pela rede de notícias chinesa CGTN e pela Universidade Renmin da China.
A pesquisa ouviu pessoas com idade entre 38 e 64 anos em países desenvolvidos, como EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Coreia do Sul, Cingapura, além de países em desenvolvimento como Brasil, Argentina,, México, Tailândia, Índia, Paquistão, Emirados Árabes Unidos, Egito, Nigéria, Quênia e África do Sul.
Mais da metade dos entrevistados têm ensino superior, sendo que 54,71% possuem licenciatura ou superior, dos quais 15,22%são mestres e doutores.
A pesquisa mostrou que 91,46% dos entrevistados dos países de África elogiaram as conquistas econômicas da China. A Europa seguiu de perto com uma participação de 81,6%, enquanto a América do Norte ficou em terceiro lugar com 78,09%.
Também mostrou que 84,13% dos entrevistados de países da Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, da sigla em inglês) elogiaram as conquistas econômicas da China, mais do que os de países fora da BRI. Enquanto isso, 84,02% dos entrevistados de países em desenvolvimento têm confiança na economia chinesa, mais do que os de países desenvolvidos.
O produto interno bruto per capita da China aumentou de US$ 6.100 para mais de US$ 12 mil nos últimos 10 anos, o que 76,65% dos entrevistados acreditam ser notável. Na pesquisa, mais de 70% dos entrevistados dos cinco continentes acreditam que a China está ficando mais rica.
Há quase 100 milhões de pessoas na China rural que foram retiradas da pobreza na última década, e a grande maioria dos entrevistados globais acredita que as duas principais razões para a conquista histórica no alívio da pobreza são que a economia chinesa mantém um crescimento rápido e que os líderes do país estão determinados a marchar firmemente em direção aos objetivos.
Em termos de rápido desenvolvimento de tecnologia, os entrevistados ficaram mais impressionados com o desenvolvimento 5G da China, inteligência artificial e ferrovia de alta velocidade.
Em África, 73,87% dos entrevistados ficaram mais impressionados com o 5G da China e 55,28% dos entrevistados elogiaram a ferrovia de alta velocidade do país. Na Europa, 52,77% dos entrevistados ficaram impressionados com o progresso do país em inteligência artificial.
A esmagadora maioria dos entrevistados teve uma impressão positiva do povo chinês, e 84,42% dos entrevistados africanos e 71,18% dos entrevistados europeus acreditam que o povo chinês é trabalhador e motivado. Enquanto isso, 70,96% dos entrevistados de países da BRI e 74,26% dos entrevistados de países em desenvolvimento expressaram a mesma opinião.
China e Coreia do Sul concordam em manter conjuntamente a estabilidade das cadeias de suprimentos
A China e a Coreia do Sul vão manter conjuntamente a estabilidade das cadeias de suprimentos. O acordo foi anunciado nesta terça-feira (9), durante reunião entre o conselheiro de Estado chinês e o ministro das Relações Exteriores Wang Yi e o ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Park Jin, em Qingdao, província de Shandong, leste da China.
Wang disse que alguns países politizaram a economia, instrumentalizaram o comércio e armaram padrões, minando a estabilidade da produção global e das cadeias de suprimentos. Ele observou que os dois países são beneficiários e construtores do sistema global de livre comércio e pediu à Coreia do Sul que resista em conjunto a esses atos que vão contra as regras do mercado e protejam conjuntamente a segurança e a estabilidade das cadeias de suprimentos.
Os dois lados concordaram em acelerar as negociações sobre a segunda fase das negociações do acordo de livre comércio (TLC), engajar-se no diálogo sobre a manutenção da estabilidade das cadeias de suprimentos, aderir à liberalização do comércio e do investimento e seguir os princípios de não discriminação, não exclusão, abertura e transparência.
Apesar dos reveses na recuperação econômica global, o comércio China-Coreia do Sul manteve um ritmo rápido de crescimento. O volume de comércio bilateral atingiu US$ 184,25 bilhões no primeiro semestre deste ano, um aumento anual de 9,4%.
Os dois ministros das Relações Exteriores também tiveram uma profunda troca de pontos de vista sobre a questão do Terminal de Defesa de Área de Alta Altitude (THAAD, da sigla em inglês). Trata-se de um sistema de defesa de mísseis antibalísticos dos EUA.
Eles concordaram que ambos os lados devem dar importância às preocupações de segurança um do outro e se esforçar para lidar adequadamente com a questão do THAAD para garantir que ela não se torne um obstáculo que afete as relações bilaterais.
China lança 16 novos satélites em órbita
A China lançou 16 novos satélites, incluindo o satélite Jilin-1 Gaofen 03D09 e os satélites Yunyao-1 04-08, em órbita do Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shanxi, norte da China, nesta quarta-feira (10).
Os satélites foram lançados às 12h50 (horário de Pequim) no topo de um foguete transportador Long March-6 Y10, e entrou na órbita planejada com sucesso.
Esses satélites são usados principalmente em áreas como sensoriamento remoto comercial e imagens atmosféricas.
Esta é a 432ª missão da série de foguetes Longa Marcha da China.
Guerreiros de Terracota de Qin Shi Huang inspiram produtos diversos
Linhas de guerreiros de terracota permaneceram silenciosamente em posição de sentido nos poços mal iluminados perto do mausoléu de Qin Shi Huang, o primeiro imperador da dinastia Qin (221 aC-206 aC), por mais de dois mil anos. Agora, eles ganharam a luz do dia e aparecem nos lugares mais inesperados na forma de itens do dia a dia, como picolés, pequenos bonecos e bombons de chocolate.
De acordo com os trabalhadores culturais criativos do Museu do Mausoléu do Imperador Qin Shi Huang, estão sendo desenvolvidos mais produtos para aproximar o antigo exército subterrâneo do público, para que as pessoas possam se familiarizar e se interessar mais pela história e cultura da Dinastia Qin.
Blocos de construção inspirados em imagens dessas esculturas são um dos mais recentes produtos culturais e criativos lançados pelo museu. Eles vêm logo após um pop de gelo popular lançado em maio que rapidamente se tornou um dos produtos mais vendidos no Mausoléu do Imperador Qin Shi Huang.
Além do museu em Xi'an, província de Shaanxi, noroeste da China, muitos outros institutos culturais em toda a China têm experimentado fazer produtos criativos com estilo próprio e características para despertar o interesse das pessoas por relíquias culturais.
Com informações da CGTN, Global Times e China Daily