O governo chinês publicou um Livro Branco sobre a pandemia de covid-19. O documento serve de base para a posição chinesa sobre o assunto, o apoio à comunidade internacional através da vacinas e dá encaminhamentos, inclusive, sobre a questão da origem da pandemia.
A desinformação sobre a origem do vírus foi uma estratégia importante da extrema direita global para tentar atacar o país, em especial através de figuras como Donald Trump, presidente dos EUA e o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL).
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Segundo o documento, diversas investigações conjuntas — incluindo o estudo “Estudo Global sobre as Origens do SARS-CoV-2: Parte China”, organizado pela OMS — concluíram que um vazamento de laboratório em Wuhan é “extremamente improvável” e descartaram a cidade como origem natural da pandemia.
O relatório enfatiza que os estudos foram abrangentes, com investigações epidemiológicas, rastreamento molecular, análise de cadeias de frio e triagem de reservatórios animais. Esses esforços forneceram dados essenciais à comunidade científica internacional e estabeleceram um modelo de referência para pesquisas futuras sobre a origem de pandemias.
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O livro branco afirma que a China agiu com transparência desde o início da crise, compartilhando rapidamente informações sobre o genoma do vírus com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros países. Também destaca o convite feito pela China a especialistas da OMS para conduzirem estudos conjuntos, além do envio de suprimentos médicos e da partilha de estratégias eficazes de contenção e tratamento com o mundo.
Em contraste, o documento critica os Estados Unidos por politizarem a origem do vírus, acusando o país de tentar desviar a atenção de suas falhas no combate à pandemia. O texto defende uma investigação internacional sobre possíveis casos precoces de Covid-19 nos EUA, sugerindo que infecções podem ter ocorrido ali antes do surto em Wuhan.
Reafirmando que doenças infecciosas são inimigos comuns da humanidade, o relatório alerta que a disseminação de desinformação por interesses políticos ameaça a saúde global. A China, segundo o livro branco, continuará cooperando com outras nações para fortalecer a governança sanitária mundial e prevenir futuras pandemias.
Leia o documento na íntegra (em inglês).
