Coalizão espanhola de esquerda apresenta plano para taxar ricos e aumentar salário mínimo

Vitoriosos nas eleições gerais, socialistas buscam se tornar referência mundial de "modernidade, progressismo e feminismo"

Pedro Sánchez e Pablo Iglesias Foto: Reprodução
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O governo de coalizão espanhol, formado pelo Partido Socialista Espanhol (Psoe) e o Unidas Podemos, apresentou na segunda-feira (30) um plano com as principais medidas a serem adotadas nos próximos anos, mas projeto ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento. Destacam-se pautas sociais, como impostos para os mais ricos, e feministas. Caso o plano seja aprovado no Parlamento, será o atual incumbente do cargo, Pedro Sánchez, do Psoe, com Pablo Iglesias como vice. Das principais apostas do projeto, estão uma ambiciosa reforma tributária com aumentos de impostos para os mais ricos e grandes empresas e a revogação da reforma trabalhista implantada em 2012 no governo de Mariano Rajoy, do direitista Partido Popular (PP). Outra proposta do plano é o aumento acentuado do salário mínimo de até 60%, até chegar a 1.200 euros. Para viabilizar o projeto, a cúpula do Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), movimento da independência catalã, estuda um possível abstenção para tornar possível a posse.