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A OMS (Organização Mundial da Saúde) difundiu um documento para os governos do mundo, durante uma reunião confidencial realizada em Genebra, nesta quinta-feira (30), no qual revela que mais de cem mil pessoas estão sob observação na China, suspeitas de contaminação pelo coronavírus.
O informe fala dos 7,8 mil casos oficiais registrados da doença até agora, em 31 províncias da China e em 18 outros países, e que 1,3 mil desses casos são considerados graves. Além disso, fala que 88,6 mil pessoas estão trabalhando no cuidado dos doentes ou tendo algum tipo de contato com eles, o que desperta o temor de que eles também possam desenvolver a doença em breve – o período de incubação do vírus, entre o contágio e a aparição dos primeiros sintomas, pode variar de um a 14 dias.
Diante dessa situação, a OMS divulgou um plano detalhado para uma resposta mundial contra a epidemia, integrando medidas regionais, nacionais e globais. Segundo a entidade internacional, “existe a possibilidade de que haja uma capacidade insuficiente de controle da doença”.
Entre os alertas da entidade a todos os governos que dela participam, está um bastante alarmante, que diz: “esse surto pode ter consequências sérias para a saúde pública e um impacto pesado sobre os sistemas de saúde”. A ordem, diante da ameaça do vírus, é a de prevenir sua proliferação, com ações para “equipar os sistemas de saúde, para que sejam capazes de detectar, isolar e cuidar dos pacientes”.
O informe da OMS também enfatiza a necessidade de se “lutar contra a desinformação”. A entidade não fala em restrições de viajar à China, ou às regiões próximas ao epicentro da epidemia, mas faz um alerta para que se tenha “máxima precaução, para impedir a transmissão da doença”, e que se busque apoio médico imediato no caso de sentir algum sintoma.
O informe da OMS, afirma que 18% dos infectados com o coronavírus estão em situação grave, e as mortes registradas até agora correspondem a 2% dos casos.