Conferência de ciências sociais recebe Dilma, Mujica e Kirchner na Argentina

Lideranças latino-americanas, entre elas, Haddad, Manuela e Boulos, abordam a crise democrática e outros temas relevantes para a região

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[caption id="attachment_144381" align="alignnone" width="700"] Foto: Roberto Stuckert Filho[/caption] Por Opera Mundi A 8ª Conferência Latino-Americana e Caribenha de Ciências Sociais, que acontece em Buenos Aires, de 17 a 23 de novembro, receberá os ex-presidentes do Brasil Dilma Rousseff, da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, Pepe Mujica, para palestras sobre democracia, cidadania e o futuro da política latina. Além das autoridades sul-americanas, o evento terá os ex-candidatos à presidência nas eleições de 2018 Fernando Haddad (PT) e sua vice, Manuela D’Ávila, além de Guilherme Boulos, do PSOL. O evento é organizado pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso), instituição não governamental ligada à Unesco com atuação em 51 países, e terá palestras, diálogos magistrais e apresentações de trabalhos acadêmicos. Segundo a organização, a intenção é propiciar um “espaço amplo, plural e aberto” para que líderes mundiais possam “representar e expressar os ideais de luta por sociedades mais justas e igualitárias”. A ex-presidente brasileira participará de palestras na segunda-feira (19/11), falando sobre o tema “democracia, cidadania e estado de exceção”, enquanto Kirchner discursará sobre “capitalismo, neoliberalismo e a crise da democracia”. No mesmo dia, Mujica fala sobre “América Latina: medo, esperança, utopia”. Após as apresentações dos ex-líderes latino-americanos, Haddad, Manuela e Boulos falarão na terça-feira (20/11) sobre o tema “Brasil: a esperança vencerá o medo”. O evento também receberá o sociólogo português Boaventura Sousa Santos e o ativista argentino, Adolfo Pérez Esquivel, vencedor do Nobel da Paz em 1980, além dos ex-ministros José Eduardo Cardozo e Aloizio Mercadante. A inscrição para o evento, que acontece em Buenos Aires, é gratuita e pode ser feita clicando aqui. Fórum precisa ter um jornalista em Brasília em 2019. Será que você não pode nos ajudar nisso? Clique aqui e saiba mais