Contágio cai 39% em duas semanas nos EUA por aumento da vacinação

Imunização em massa, defendida por Joe Biden, faz com que o número de casos da Covid-19 diminua significativamente, porém, risco de faltar doses já preocupa

O presidente Joe Biden já tomou a segunda dose da vacina – Foto: Reprodução/NBC News
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Ao contrário do que acontece no Brasil, onde o governo de Jair Bolsonaro, “derrapa” nas estratégias de combate à pandemia do coronavírus, nos EUA o número de casos de Covid-19 vem caindo, após imunização em massa defendida pelo presidente Joe Biden, que, inclusive, já recebeu as duas doses.

Em média, o país vacina 1,7 milhão de pessoas diariamente. Com isso, a quantidade de novos infectados diminuiu 39% nas últimas duas semanas, conforme relatos do The New York imes.

O governo norte-americano registra mil mortos por dia, o que representa uma queda de 18% no mesmo período, além de 67 mil internações, redução de 28% nos 14 dias.

Em relação ao pico, em 8 de janeiro, a queda no número diário de casos é maior ainda, de acordo com a Universidade Johns Hopkins: foi de 249,8 mil para 90,2 mil, retração de 63%.

No entanto, um novo problema está prestes a interromper esse avanço: cresce, significativamente, o risco de faltar vacina. Isso em um cenário no qual novas variantes mais contagiosas e mortais do vírus começam a surgir.

Escassez

A Califórnia anunciou, na última semana, que expandiria a vacinação para pessoas de qualquer idade com problemas de saúde ou comorbidades. Entretanto, foram utilizados 72% das doses e já existe problemas em algumas regiões. O estado de Nova Iorque usou 90% de suas doses.

O diretor do Centro de Pesquisa e Política de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota, Michael Osterholm, fez um alerta: “As pessoas ficarão irritadas quando a segunda dose prometida não chegar a tempo”.

Com informações do Estadão