Cuba confirma que EUA já cercaram militarmente a Venezuela

O governo cubano já havia alertado, no dia 13 de fevereiro, que os Estados Unidos pretendem “fabricar um pretexto humanitário para iniciar uma agressão militar contra a Venezuela”

Foto: Telemundo
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Os recentes movimentos de tropas norte-americanas, informados por fontes públicas e veículos de imprensa, confirmam que Washington está disposta a cercar militarmente a Venezuela, sob a desculpa de uma suposta “intervenção humanitária”, de acordo com informações de Sergio Alejandro Gómez e Edilberto Carmona Tamayo, para o site Cuba Debate. O governo cubano já havia alertado, no dia 13 de fevereiro, que os Estados Unidos pretendem “fabricar um pretexto humanitário para iniciar uma agressão militar contra a Venezuela” e denunciou voos militares na região do Caribe como parte dos preparativos. Embora fontes de Washington e alguns países aliados se apressaram em negar as denúncias cubanas, as últimas informações disponíveis ratificam e ampliam as evidências de um cerco militar contra Caracas. Não é por acaso que o almirante Craig Faller, chefe do Comando Sul, já visitou Bogotá (Colômbia), Brasília e Curação, três aliados norte-americanos, durante as últimas semanas, para a suposta organização do processo de “ajuda humanitária” para a Venezuela. O alerta de que Washington já teria decidido intervir militarmente no país governado por Nicolás Maduro já havia sido dado, também, pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia. “Continuam chegando sinais de Washington sobre a possibilidade de usar a força para derrubar as autoridades legítimas através de uma intervenção militar direta”, disse María Zajárova, porta-voz da chancelaria russa. O site Cuba Debate produziu infográficos que explicam como funciona o cerco militar norte-americano. Confira abaixo. Confira a íntegra da reportagem que denuncia a intervenção norte-americana na Venezuela aqui.  

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