Ditadura boliviana obriga filhos de Evo deixarem o país e ir à Argentina

Por sua vez, Evo Morales permanece no México, de onde se comunica diariamente com as novas lideranças do seu partido, o MAS (Movimento ao Socialismo). O líder indígena deve retornar à América do Sul no dia 10 de dezembro, onde deve participar a cerimônia de posse do presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández.

Reprodução Twitter.
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Neste sábado (23), o presidente deposto da Bolívia, Evo Morales, conseguiu fazer com que seus dois filhos, Evariz Morales Alvarado e Álvaro Morales Peredo, deixassem o seu país natal, para conseguir asilo político na Argentina, onde fugiram da ditadura que se instalou no país depois do golpe de Estado do dia 10 de novembro. A notícia foi confirmada via Twitter por Arturo Morillo, ministro de Governo do governo golpista de Jeanine Áñez. Em sua mensagem, Murillo disse que por instrução da senhora presidenta demos toda a segurança aos filhos de Evo Morales para sair do país, nesta madrugada”. Também alegou que “os filhos não respondem pelos crimes dos pais”, lembrando que o presidente deposto está sendo acusado pelos golpistas não por fraude eleitoral (que foi a justificativa do golpe, e desmentida por ao menos dois informes publicados nesta semana), mas sim por crimes de “terrorismo e sedição”. Por sua vez, Evo Morales permanece no México, de onde se comunica diariamente com as novas lideranças do seu partido, o MAS (Movimento ao Socialismo). O líder indígena deve retornar à América do Sul no dia 10 de dezembro, onde deve participar a cerimônia de posse do presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, e provavelmente aproveitará para se encontrar com os filhos.