A imprensa tradicional do Ocidente como um todo deu ampla cobertura para as manifestações que ocorreram em Cuba entre os dias 11 e 12 de julho.
Posterior aos atos, os meios de comunicação, mas também perfis das redes, começaram a circular uma lista com nomes de pessoas que estariam desaparecidas.
Primeiramente, o coronel Victor Álvarez Valle, segundo chefe do Órgão Especializado da Direção-Geral de Investigação Criminal do Ministério do Interior, afirma que tal lista é "falsa".
"Em Cuba não há pessoas desaparecidas, nenhum dos processos referentes a desordens recentes, nada mais ocorreu."
"Temos como princípio, na Revolução, e é também o que caracteriza a atuação das autoridades, o direito à vida, à liberdade, o direito à preservação e segurança do povo", disse Valle.
As declarações foram feitas durante o programa Hacemos Cuba.
Sobre as 11 pessoas que foram detidas durante os atos de 11 de julho, foi explicado que todas elas estão habilitadas a nomear um advogado.
O procurador do governo de Cuba, Reyes Blanco, que também participou do programa, revelou que parte do grupo detido já foi liberado.
Por fim, o coronel Álvarez Valle afirmou que tanto a lista de desaparecidos como as denúncias de torturas são falsas.
"A tortura não é uma prática em Cuba. A história da Revolução demonstra isso, e não é e não será prática dos combatentes do Ministério do Interior usar a força contra os julgados."