O mundo conheceu, nesta segunda-feira (14), mais um caso de estupro coletivo. E desta vez não se tratou de um país islâmico ou de outro desses que os padrões ocidentais costumam considerar “inferiores”, e sim na Itália, mostrando que o machismo e a violência contra a mulher não são exclusividades de nenhuma cultura.
O caso aconteceu na cidade de Pisticci, no sul da Itália. As vítimas seriam duas turistas britânicas. Segundo a imprensa local, elas seriam duas amigas adolescentes de 16 e 17 anos que foram a uma festa, onde conheceram um grupo rapazes, que seriam os agressores.
Durante a festa, eles teriam drogado as garotas colocando uma substância alucinógena em suas bebidas. Logo, elas foram levadas a um local próximo, mas escondido, onde teria ocorrido a agressão sexual. As perícias indicam que as adolescentes foram estupradas e torturadas, de acordo com as lesões corporais observadas.
“A brutalidade, a gravidade e a crueldade da violência cometida indicam um modus operandi que poderia ser utilizado contra outras mulheres”, afirma um trecho do parecer da polícia de Pisticci, reproduzidos pela imprensa italiana.
Por enquanto, a polícia trabalha com a versão de que seriam oito agressores, de acordo com o relato das vítimas e com vídeos analisados pela investigação. Quatro dos suspeitos já se encontram detidos: Michele Masiello (23 años), Alberto Lopatriello (22), Alessandro Zuccaro (21) e Giuseppe Gargano (19). Sobre os outros quatro agressores, um deles ainda não foi identificado. Os outros três nomes estão sendo procurados, mas se encontram foragidos até o momento.
A prefeita de Pisticci, Viviana Verri, divulgou um vídeo pedindo aos habitantes da sua cidade, e também de municípios vizinhos, que ajudem a encontrar os estupradores que ainda não foram presos.