EUA impõe sanções a 33 empresas da China por suposto “envolvimento com armas de destruição massiva”

Autoridades estadunidenses também acusam as entidades chinesas de serem cúmplices de violações dos direitos humanos contra Hong Kong e de colaborar com as estratégias militares de defesa do seu país

A águia dos Estados Unidos contra o dragão da China (Imagem: reprodução Twitter)
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O Departamento de Comércio dos EUA divulgou nesta sexta-feira (22) que que 33 empresas chinesas entraram na lista de entidades sancionadas economicamente pelo país.

O anúncio se deu através de dois comunicados. No primeiro, foi informado que os Estados Unidos impuseram sanções contra 24 empresas supostamente ligadas ao desenvolvimento de armas de destruição em massa e atividades militares de Pequim.

O segundo comunicado incluiu o Instituto de Ciência Forense do Ministério de Segurança Pública da China e oito empresas que, segundo as autoridades americanas, “são cúmplices em violações de direitos humanos e abusos cometidos na campanha de repressão, detenção arbitrária. Trabalho forçado e vigilância maciça de alta tecnologia da China contra movimentos em Hong Kong e outros grupos minoritários que tentam sobreviver no país”.

Também neste segundo comunicado, as autoridades norte-americanas detalharam que “esta ação torna proibida a exportação, reexportação ou transferência dentro do país (Estados Unidos) de artigos para essas entidades”.